No primeiro final de semana de agosto viajamos para a cidade de Olímpia, interior de São Paulo, juntamente com os professores Emerson Nunes e Elisangela Sousa, para revisitar o encantador Festival de Folclore, de reconhecimento nacional e que comemora seus 60 Anos de existência, celebrados em grande estilo. A comissão organizadora do evento reuniu 60 grupos representantes de ao menos 19 Estados brasileiros, representando a união de toda nossa miscigenação em forma de danças, folguedos, trajes e religiosidades.
A cidade que se intitula “Capital Nacional do Folclore, também se transformou, no passar dos anos, numa Estância Turística de grande relevância, explorando as águas de seus parques aquáticos, visitado por milhares de turistas nacionais e internacionais.
Por dez dias todas as regiões do Brasil se encontram e pelas ruas da cidade podemos sentir a troca de energia em inúmeras apresentações extras espalhadas pelas praças, museus (estes muito bem conservados) salões de espaços públicos e principalmente nas escolas públicas de toda a cidade. O sonho idealizado e concretizado pelo saudoso Professor Santana segue adiante com inúmeros adeptos fiéis a sua devoção pelas manifestações da cultura popular.
Um palco enorme e estruturado intercala as apresentações no Recinto do Folclore, um verdadeiro templo da cultura popular Brasileira.
Grupos folclóricos e parafolclóricos chegam a trazer suas bandas musicais para fazer ao vivo toda a sonoridade de cultura popular, reverenciando, samba, capoeira, candango, fandango, baião, xaxado, toadas, cantigas, cirandas, carimbos e etc. Difícil enumerar tantos ritmos e vozes incríveis apresentadas num grande palco, digno mesmo de todos os artistas apresentados no evento.
Outros pontos chamam a atenção no evento; praças de alimentação, barracas de comidas, bebidas e doces funcionam em todos os espaços do evento. Outros palcos promovem shows de artistas locais, aumentando a variedade de atividades para se divertir. Um parque de diversões bem colorido e equipado agrada ao público mais jovem e cidades vizinhas lotam o evento, especialmente aos finais de semana para apreciar essa união de atrativos dentro de um só evento.
Vale realçar a simpatia e generosidade de seu povo hospitaleiro e que prepara caprichosa gastronomia em seus diversos restaurantes, apreciáveis para todos os paladares e bolsos.
Quem ainda não conheceu precisa conhecer e aproveitar muito, pois em questão de poucos dias, a saudade bate forte, assim como os estouros das armas dos bacamartes.